2006-09-06

da marília



Em termos de mudança, deixa a interiorização de sistemas que alternam com o sinónimo de compartilhar a eficácia ou não de uma estrutura capaz de fragmentar as alterações de uma macro situação anterior ao que se situa para além daquilo que não pode ser transportado.
Impede de ser o sustentável de toda a geração ao elevar os números e alcançar o propósito de que há muito era previsto. Assim, a filosofia tem como rumo o ser da questão que é simplesmente o facto de existir.
Podemos então estabelecer uma sequência lógica e alternada por suposições alienáveis do próprio ser. O ser pode ser transferido para a parte superior do pensamento. As conversações são bastante interessantes, resultantes do clima sentido e ultrapassado pelo homem que está para aparecer. No meio ambiente, a sensação pode colmatar a navegação pelo barco que transborda a água de cor azul. A escuridão pode ser vista como um prefácio do que pode acontecer e naquilo que é suposto acontecer. Mas no futuro, o barco poderá navegar pelo oceano ou simplesmente afundar na situação prevista.
Como tem sido discutido, a passagem de um ser para o não ser é perfeitamente clara, logo, as forças do vento saberão o que fazer. E tudo está direccionado para o objectivo principal que é enriquecer o indivíduo de uma postura adequada e complexa.
Vamos então fazer um resumo de tudo o que poderá acontecer, a questão coloca-se em aparecer o formato que é pedido ou não.
Questões que nunca devem ser colocadas para nunca serem respondidas.
A vertigem de cair e ser apanhado pelo vento é a sensação gelada do abismo. Vamos então idealizar o paradigma da construção do pensamento. Claro mas ambíguo, só um ser superior dotado de inteligência é capaz de o desmistificar e de explicar ao homem comum sua composição. A mentalidade e a transferência do negativismo parece contribuir de certa forma para o envelhecimento prematuro do indivíduo. A razão pela qual o enviezamento se ajusta a determinados comportamentos é o garante desta teoria idealista do ser. Parece bem dizer que todos temos aspectos negativos que nos alteram o caminho a percorrer e formatando o sentido da vida.
Perante a realidade interior e o desalinhamento da personalidade são aspectos relevantes do mítico de geração incapaz de se definir numa perspectiva evolucionista e desenvolver projectos capazes de sacrificar os múltiplos factores ambientais da raça humana.
São as quatro coisas que o rebento irá ser quando for grande, bonito, saudável, inteligente e amigo da mamã.
O túnel profundo e escuro, longe de ter um fim permitindo o extinguir da percepção do real e da ficção, tornando o barulho como entrave para o seu desenvolvimento precoce.
Voltando ao contacto da espécie humana é fácil de distinguir o que se torna a trapalhada das vivências ocasionais de pleno terreno.
A consequência da verdade pode ser a falha de uma vida inteira de evasões de conflitos que transformam o ser num imaturo e complemento dependente de outrem. Ao estabelecer as margem de manobra da situação de filtragem da ocasião e da paixão de universo resplandecente da liberdade da vida.
Logo se inicia a vida da satisfação e glorificação da alma que se irradia a luz da solidão.
Podemos falar da imensidão dos sentimentos sem deles esperar nada pois tudo o deseja fazer logo temos que nos distanciar da sombra que nos persegue.
Delirar permite as escorregadelas do espírito e das palavras que nunca devemos usar, pois nos trazem alegria e tristeza. Mas sofremos como aqueles que são infinitamente maus e sabem atormentar a vida de qualquer mortal.
Tempo e tempo que esgota sem darmos conta que por vezes desejamos que passe e outras que dure uma eternidade.
Amanhã acabará a luz dos teus olhos onde depositei os meus sonhos de realização e de paixão, ficará no amanhecer e no por do sol todos os desejos que racionalizei e senti por ti. Estás longe como se estivesses no buraco do sol e a brilhar, mas sem puder lá chegar, assim não sofreria as queimaduras do amor.
Vamos todos ficar presos às lembranças que estão no nosso consciente até que a alma desapareça e se transforme num turbilhão de raiva e de vingança. Encontro-me só nesta fileira de aberrações que me atormentam os meus pensamentos divinais e me arrasam de inveja de não puder compreender as suas reais pretensões. Vão embora pois já perdi a hora de voltar à alegoria do ser e do imortal das transformações mútaveis que despertam a curiosidade de alguém que pode perder tudo e morrer.
Escutar, que saturação ao ver que as palavras são apenas maneiras de expressão que nos cansam de desespero da própria realização, portanto, nada escuto, logo, nada sinto e quero esquecer a imensidão de palavras que pairam no vazio das cortinas da luz.
Esqueço porque quero, apenas penso e tento analisar as acções que se arrastam pelo barulho infinito da boca de alguém que não pára de falar e polui o ambiente na versão invariável e irracional de atormentar a vida humana do animal vestido de homem cruel.
Vejo coisas que mais de cores e fusões da libido consegue alcançar, permitindo a fobia de não estar e fugir para o universo alienável do corpo.
Recordo a inveja do trauma da percepção pública do esgotamento das ideias da poesia e transferir o lado perverso para a polidez da nudez.
Entendo como será bom ir para a sensação de glorificação da pele morena e da plena robustez das chacras dos lábios famintos de gestos incontroláveis da arrelia.
Faço o exagero de estar sozinha e controlada para não perseguir o caminho que não posso direccionar e relacionar com os outros.


*

(quadro de leonardo da vinci)

1 comentário:

Anónimo disse...

Alice, fico feliz de te encontrar..não tens passado no meu cais e ele não é o mesmo sem ti...

MAs vejo que o regresso valeu a pena (só mudou o nome....;) )

Bjs